domingo, 28 de junho de 2015

Varanda dos espíritos...

Varanda dos espíritos…

Pela madrugada alta,
Se entretêm bailando,
À luz do luar.

Desafiando incautos,
Com suas baladas.
Seduzem de encanto.
Querem levá-las.

Há sempre quem caia.
Ficam vogando,
Almas penadas.

Se entranham nas mentes,
Carentes…
Tão esfomeadas.
Semeiam o mal.
Enganam o mundo.
Miragens de verde,
No deserto da vida.
Há sempre quem vá,
Cantiga de fadas.
Fácil riqueza.
Não presta para nada.

Ouvindo Frei Hermano da Câmara

Berlin, 28 de Junho de 2015
22h42m

Joaquim Luís Mendes Gomes

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