segunda-feira, 15 de junho de 2015

o meu negócio

o meu negócio

Não ando pelas feiras a vender tapetes
nem gaiolas de rouxinóis.

Minha carroça leva dentro
outra mercadoria que eu cozinho.

Não a vendo. Mas dela vivo
como o ar que eu respiro,
no dia a dia.

Quero dá-la. Multiplicá-la.
Minhas sementes.

Bom vento as leve.
Frutifiquem a cem por um.
A minha paga.
Não quero mais!...

ouvindo Simon e Garfunkel...


Berlin, 15 de Junho de 2015 -
10h34m

Joaquim Luís Mendes Gomes

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