Escondo minhas esperanças
num lugar oculto,
onde as aves de rapina
nunca vão.
Quando necessito,
lá volto,
as ponho ao sol
e elas vicejam,
crescem,
ficam verdes,
se cobrem de frutos
que dão para mim
e para ti também...
Subterrânea minha alma mora,
bem oculta,
tanta ameaça à volta,
a põe em perigo,
quando a exponho ao mundo.
Duma couraça espessa
eu a revisto,
feita de fé
e com muita esperança
de que, um dia,
não muito distante,
o sol da paz
tudo melhore...
ouvindo Adèle...
Berlin, 8h46m
um dia fresco de sol
Joaquim Luís Mendes Gomes
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