Cisnes albos
Andam, cirandam, rodopiam,
mansamente,
à tona da água.
Pescoço erguido
é sua vela.
E o bico à frente,
é o seu leme.
Suas patas são pás e remos.
Ninguém as vê.
Arcos voltaicos são suas sementes,
Seara de verde,
bailando ao vento.
Até as estrelas
do céu se apagaram
e ficaram a vê-los,
Os bailarinos...
bem ensaiados.
Batem as asas, como pardais.
Poisam na água,
albos paquetes,
boiando no mar...
ouvindo "o lago dos cisnes" Tschaikowky
Berlin, 4 de Junho de 2015
h14m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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