Devasso minha alma...
Devasso minha alma aos raios luminosos deste sol nascente
E mergulho na profundidade da beleza.
Oiço Chopin na sua majestade sublime.
E mergulho na profundidade da beleza.
Oiço Chopin na sua majestade sublime.
Abro todas as janelas, apesar do frio.
Entre a paz e a mansidão nas ondas deste mar de luz.
Entre a paz e a mansidão nas ondas deste mar de luz.
Desfraldo ao vento minhas asas e me baloiço como ave que despertou para a liberdade.
Minhas preces se elevam em oração aos céus.
Meu corpo fica etéreo como uma pena ao vento.
Minhas preces se elevam em oração aos céus.
Meu corpo fica etéreo como uma pena ao vento.
Avanço e brinco a dança das quimeras e da concórdia,
atrás das notas dum piano a arder.
atrás das notas dum piano a arder.
Quem me dera saber cantar solfejos de oiro e diamante como retinem harmónicas as suas cordas tão vibrantes.
É luminoso este sol que faísca os olhos.
Meu peito quente arfa de consolação.
Meu peito quente arfa de consolação.
É o mês de Março que nasce da alvorada, anunciando a suave Primavera.
Pelos telhados brancos e copas nuas, cintilam os matizes que dormiam em invernosa sonolência.
Enquanto o piano como um gamo à solta, corre atónito pela encosta verde.
Bendito o sol que tudo alegra...
Pelos telhados brancos e copas nuas, cintilam os matizes que dormiam em invernosa sonolência.
Enquanto o piano como um gamo à solta, corre atónito pela encosta verde.
Bendito o sol que tudo alegra...
ouvindo Concerto nº 1 de Chopin, com Marta Argerix
Berlim, 1 de Março de 2018
7h51m
Jlmg
Berlim, 1 de Março de 2018
7h51m
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