Feira das ideias…
Encho meu açafate de ideias belas e
boas e sigo para a vila a vendê-las ou trocá-las por melhores.
Não tolero a pasmaceira de parar
nelas.
Agitar, fazer vento, tentar
passá-las,
Trazer as novas. As que prometem a
novidade.
As que incendeiam e iluminam.
Preciso delas. Me alimentam. As
trabalho e elaboro.
As moldo a mim.
E faço minhas.
As desfio em linhas.
Depois teço.
Poesia e prosa.
Dou-lhes sabor.
Dou-lhes cor.
A seguir as dou.
Berlim, 22 de Fevereiro de 2018
19h12m
Jlmg
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