quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

O meu arado...



O meu arado…

Lavro a terra nua com a força de lavrador.
Sei que virá depressa a recompensa.
Nunca ficou a terra nada a dever.
Nada cobra.
Quem dela espera tudo tem.

Só ela sabe como fazer.
Generosa.
Responde a cem por um.
Cada semente tem o seu tempo.

Nada de adubos.
Só sol e chuva.
O resto é muito,
Mas ela tem.

É sempre bom o que ela cria.
Não olha a rótulos.
Não estudou químicas.
Sem confusões,
Bendita mestra,
Tudo faz na proporção.

Só lhe dou o arado…


Berlim, 28 de Fevereiro de 2018
13h12m
Jlmg

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