O meu arado…
Lavro a terra nua com a força de
lavrador.
Sei que virá depressa a recompensa.
Nunca ficou a terra nada a dever.
Nada cobra.
Quem dela espera tudo tem.
Só ela sabe como fazer.
Generosa.
Responde a cem por um.
Cada semente tem o seu tempo.
Nada de adubos.
Só sol e chuva.
O resto é muito,
Mas ela tem.
É sempre bom o que ela cria.
Não olha a rótulos.
Não estudou químicas.
Sem confusões,
Bendita mestra,
Tudo faz na proporção.
Só lhe dou o arado…
Berlim, 28 de Fevereiro de 2018
13h12m
Jlmg
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