quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Poema azul...

Poema azul...

Rasga a terra o arado a fundo,
surgem torrões desejando sementes.
Poisam os pardais sedentos de vermes.
A cadeia da vida só algema famintos.
A sorte de muitos é desgraça de poucos.

Álgidos invernos,
primaveras com cores,
belos outonos,
estios perfeitos.
Colheitas maduras,
suaves milagres,
acendem as eiras,
celeiros sedentos,
sossegam de paz.
Venha o inverno bravio.
Cerram-se as portas.
Arde a lareira.
Não há nada que falte.
ouvindo concerto nº 1 para piano e orquestra de Chopin
Bar do Edeka, 15 de Fevereiro de 2018
12h0m
Jlmg

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