Rasga a terra o arado a fundo,
surgem torrões desejando sementes.
Poisam os pardais sedentos de vermes.
A cadeia da vida só algema famintos.
A sorte de muitos é desgraça de poucos.
Álgidos invernos,
primaveras com cores,
belos outonos,
estios perfeitos.
Colheitas maduras,
suaves milagres,
acendem as eiras,
celeiros sedentos,
sossegam de paz.
Venha o inverno bravio.
Cerram-se as portas.
Arde a lareira.
Não há nada que falte.
ouvindo concerto nº 1 para piano e orquestra de Chopin
Bar do Edeka, 15 de Fevereiro de 2018
12h0m
Jlmg
primaveras com cores,
belos outonos,
estios perfeitos.
Colheitas maduras,
suaves milagres,
acendem as eiras,
celeiros sedentos,
sossegam de paz.
Venha o inverno bravio.
Cerram-se as portas.
Arde a lareira.
Não há nada que falte.
ouvindo concerto nº 1 para piano e orquestra de Chopin
Bar do Edeka, 15 de Fevereiro de 2018
12h0m
Jlmg
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