O esplendor dos dias…
Cada manhã, pela minha janela, assisto ao nascer do dia.
É escura a noite quando me assento à secretária.
Muito lentamente, se vai desvanecendo o escuro.
Surge do fundo um onda ténue de luz que vai vencendo a noite.
Depressa o céu se cobre dum manto azul, a partir da franja amarela, a despontar da terra.
É escura a noite quando me assento à secretária.
Muito lentamente, se vai desvanecendo o escuro.
Surge do fundo um onda ténue de luz que vai vencendo a noite.
Depressa o céu se cobre dum manto azul, a partir da franja amarela, a despontar da terra.
Ponteagudos esparzem raios de sol pelo céu acima.
Mais largo e fogoso que um foguetão para a lua.
Mais largo e fogoso que um foguetão para a lua.
Os pássaros fazem coros saudando o novo dia.
Agitam-se nas ruas as pessoas que vão para o trabalho.
Pelos passeios. De carro e transportes públicos.
Agitam-se nas ruas as pessoas que vão para o trabalho.
Pelos passeios. De carro e transportes públicos.
Das chaminés saem volutas de fumo branco dos aquecimentos, indispensáveis aos graus negativos.
Enquanto isso, abro os jornais do dia com as derradeiras novidades mundiais e do meu país.
Desse turbilhão espumoso, eivado de segundas intenções, extraio só o lastro da realidade.
Desse turbilhão espumoso, eivado de segundas intenções, extraio só o lastro da realidade.
Depois, mergulho no meu horizonte, ao sabor da brisa que me adoça a existência.
Berlim, 6 de Fevereiro de 2018
8h3m
Jlmg
8h3m
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