segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Me quedo apático...



Me quedo apático…

Me quedo apático perante este quadro inerte.
Por debaixo das vestes verdes,
Que há muito lá havia,
Arde ao sol e
Apenas resta viva uma pedreira morta.

Arestas agudas e frestas negras preenchem calcárias, sem gota d’água.

Nem sequer as águias celestes arriscam aí poisar as patas.

Há muito fugiu dali o belo e não mais volta.

Me quedo apático como um insecto morto…

Berlim, 26 de Fevereiro de 2018
10h45m
Jlmg

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