terça-feira, 30 de junho de 2015

banco de jardim...

Banco de jardim…

Tem um fascínio enigmático
Aquele banco corrido,
Em ripas de madeira.

À beira do caminho sinuoso,
Debaixo das ramagens,
Onde me sentei a namorar.
Naquele jardim delicioso
Ao raiar da minha aurora.

Onde ouvi a voz da sereias,
Vibrando as cordas do amor.

Cascatas refulgindo,
Ao sabor doce
Das serenatas.

Aquele banco vermelho
Frente ao lago verde,
Onde vadiavam cisnes,
Em bailados de carmim.

Apenas sonhos coloridos
Que a saudade faz brilhar.

Só os lembra quem os viveu…

Berlin, 1 de Julho de 2015
8h10m
Joaquim Luís Mendes Gomes



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