Não deite fora o guardanapo
Nem que seja de papel, nunca deite fora o guardanapo.
Até dos trapos,
e do que sobra do seu fato,
se faz um tapete, mesmo uma manta.
Dá conforto
e mata o frio.
Se a inspiração chega,
naquela hora
e não há onde escrever,
se há um lápis e um papel de guardanapo,
se salva um verso ou um poema...
que passou na hora e não mais regressa.
Não esqueço nunca
lá dizia o meu avô:
Nunca deites fora o que faz falta...
Berlin, 20 de Junho de 2015
10h10m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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