quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mostrengo de breu

Mostrengo de breu…

Se ergueu mostrengo,
Na era moderna,
Voraz, carniceiro
E devorador infernal.

Instalou-se na banca soês.
E tudo fez e faz
Para arrasar todo mundo.

Bebe petróleo em bruto.
Vomita acções.
No seio das bolsas.

Adora fantoches, escarranchados nos coches imundos
Onde habita o poder.

Fomenta as guerras,
Tormenta selvagem,
Sem fim,
Em volta da Terra.

De Nova York aos Urais,
Londres , Uniãp Europeia,
Paris e Moscovo,
China e Xangai.

Derrama veneno e peçonha
Embalado de mel.

Faz desertos nas selvas
E encharca os mares e os rios,
Fétidos canais,
Não dão mais para moinhos.

Esse deus do inferno,
O deus capital
Do reino do mal.

Berlin, 11 de Junho de 2015
6h41m

Esplendor do sol

Joaquim Luís Mendes Gomes

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