quinta-feira, 25 de junho de 2015

Décimo poema breve...

Décimo poema na minha varanda nova

Tentei refrescar minha cabeça no fresco da minha varanda.

Neste dia escuro.
Onde um cometa se precipitou do céu,
Deixando um rasto branco, imperecível.

Larguei os meus suspiros
Nas ondas do vento
Que soprava.

Fui ferido nas minhas asas.
Os meus sonhos ficaram,
Por horas nublados.
Repugna o fim da vida
Que se ama.
Seja uma flor
Ou uma criatura meiga
Que nos estima.

Choveram pedras em catadupa.
Cobriu-se o chão de lama
Com minhas lágrimas.

Fui pequeno demais para tanta dor.
Meu peito jaz cansado
Te tanto bater.
Só espero a paz do leito
E o sono leve da madrugada…

Berlin, 25 de Junho de 2015
21h00m

Joaquim Luís Mendes Gomes

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