sábado, 13 de junho de 2015

Morte da agonia

A morte da agonia

Quando pareça
Que tudo em nosso redor D
Descambou em tortura e sofrimento.

Irrompem ameaças de mal,
Por todo o lado,
Em labaredas.

Até as estações do ano,
De tão exactas,
Desorientadas,
Se deslocaram de lugar.

Derretendo o gelo
E devastando de calor
Onde tudo era ameno.

O mar contido aos seus limites,
Galgou a terra,
Como um cavalo desenfreado.


E as rédeas do poder
Tenham caído nas mãos famintas,
Ensanguentadas
Dos escravos do capital.

E, no céu azul,
Não mais brilhou o sol
Nem mais a noite sedutora
Viestiu seu manto
De estrelas e de luar.

E nas nossas almas tão sedentas,
Constrangidas de tristeza,
Só haja vontade de chorar…




Mas, ainda haja a fé e esperança
Na vontade omnipotente
E no amor de Quem do nada,
Tudo criou e, por amor,
Tudo pôs ao nosso dispor.

Podeis crer!...

Esta agonia irá morrer.

Virá de novo a paz
E a ordem universal.

Berlin,14 de Junho de 2015
5h49m

A vermelhidão do sol irrompeu no horizonte

Joaquim Luís Mendes Gomes
 

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