quarta-feira, 17 de junho de 2015

minha forja acesa

Minha forja acesa
Acende pela madrugada
com o sol a arder.
A carvão e lenha.
Dá-lhe o vento
e fica em brasa.
Afio meus versos ardendo
e os malho
com toda a força,
na minha bigorna.
e dou-lhe a têmpera rija
em água pura.
Depois se vão afoitos,
A correr mundo.
Ora cavando a terra negra
ora a penedia dura
para que a semente nasça
e a obra fique.
Berlin, 17 de Junho de 2015
22h25m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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