segunda-feira, 22 de junho de 2015

Tudo tem seu preço...

Oitavo poema na minha varanda nova

Tudo tem seu preço

Até o lixo tem.
Se recicla ou se derrete.

Revertendo ao mar dos bens.
Ninguém mais sabe a sua origem.

Se serve, vale.
É a fome e é a sede
que fazem mover o mundo.
Só o alimento é que varia.
Sua escala é infinita.
Do essencial ao mais secundário.
O que importa,
a qualquer preço,
é que seja bem
ainda que, no fundo,
faça mal...

Tudo se joga na sua compra.
Nem se atende à qualidade.

Por carência
ou por vaidade,
Desde o extremo ao infinito.
Se faz a guerra e a caridade,
tudo em troca
do benefício...

Berlin, 22 de Junho de 205
22h00

Joaquim Luís Mendes Gomes

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