Terceiro poema da minha varanda nova
Carga a mais
Carrego em mim,
nestes ombros cansados,
todo o peso do passado, do presente
e das incertezas do futuro.
De todas elas,
as mais penosas
são do que vem.
O que me espera a mim,
aos meus
e aos meus irmãos.
O que foi, de bom e não
não volta mais.
Só as saudades.
Do presente, são um instante.
Só o passo da frente custa.
Do futuro, é tudo negro ao pé e ao longe.
Uma incerteza.
Para onde vamos.
Só a Fé me vale
e a Esperança
de que não caminhamos sós.
Há Alguém omnipotente, bom e justo
que vigia tudo...
Berlin, 17 de Junho de 2015
19h52m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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