Décimo primeiro poema da minha varanda na casa nova
Gestorben!...
Nasceu no dia seguinte.
Estava a chover.
Quase gelado.
O entardecer.
Germinou de noite,
na minha cabeça.
Vou-o estender,
pô-lo ao sol.
Se vai colorir,
raios de sol.
Manhã de sorrisos.
Uma aurora a nascer.
Desta vez fui sózinho.
Sem a trela do cão.
Pelo mesmo caminho.
Os mesmos recantos.
Tudo cheirando,
com olhos de ver.
Até a padeira alemã
sentiu sua falta.
- gestorben!...
- Ah! coitadinho...
- já o gostava de ver!
Berlin, 27 de Junho de 2015
8h29m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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