A BOLA DE SABÃO…
Para quê, subir… subir…
Até ver a Terra,
Como uma bola de sabão,
Sem nada em cima,
Parada e só,
Matizada de azul e pérola?
Para quê tanta ciência,
Religiões e teorias,
Revoluções e convulsões,
Navios, TGVs e aviões
Que dão a volta à Terra,
Numa hora?
Para quê,
Tanta inveja e
ambição
De riqueza e de poder,
Sobre tudo e contra todos,
À custa do que for…
Se,
De repente e sem saber,
Rebenta a bola de sabão
Com navios, TGVs e aviões
E todos os que lá vão,
Mais as teorias,
E, quem soprou a bola
Não lhe deita a mão…?
Perpignan, 23 de Abril de 2001- 22h e 46m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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