quinta-feira, 25 de junho de 2015

Bola de sabão...

A BOLA DE SABÃO…


Para quê, subir… subir…
Até ver a Terra,
Como uma bola de sabão,
Sem nada em cima,
Parada e só,
Matizada de azul e pérola?

Para quê tanta ciência,
Religiões e teorias,
Revoluções e convulsões,
Navios, TGVs e aviões
Que dão a volta à Terra,
Numa hora?

Para quê,
 Tanta inveja e ambição
De riqueza e de poder,
Sobre tudo e contra todos,
À custa do que for…

Se,

De repente e sem saber,
Rebenta a bola de sabão
Com navios, TGVs e aviões
E todos os que lá vão,
Mais as teorias,

E, quem soprou a bola
Não lhe deita a mão…?


Perpignan, 23 de Abril de 2001- 22h e 46m

Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário