Quarto poema da minha varanda nova
Poema da tarde
Vou procurá-lo com toda a esperança,
Onde estiver.
Insisto.
Hei-de encontrá-lo.
Não escolho o caminho.
Será o momento a dizer onde é que eu irei.
Sigo atento a todo o sinal,
no chão e no céu.
Olho quem passa,
Quem foi e regressa,
de rosto cansado,
embrenhado na vida
que tem.
Afinal,
Não é grande a distância
entre mim e ninguém,
Apesar da indiferença aparente
Que parece existir.
É igual o sentir,
O modo de andar,
Homem , mulher.
O falar é que não.
Bem dentro de si,
Até será o mesmo que eu penso
Quando passo alguém.
Berlin, 18 de Junho de 2015
20h38m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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