quinta-feira, 18 de junho de 2015

Poema da tarde

Quarto poema da minha varanda nova

Poema da tarde

Vou procurá-lo com toda a esperança,
Onde estiver.

Insisto.
Hei-de encontrá-lo.
Não escolho o caminho.

Será o momento a dizer onde é que eu irei.

Sigo atento a todo o sinal,
no chão e no céu.

Olho quem passa,
Quem foi e regressa,
de rosto cansado,
embrenhado na vida
que tem.

Afinal,
Não é grande a distância
entre mim e ninguém,
Apesar da indiferença aparente
Que parece existir.

É igual o sentir,
O modo de andar,
Homem , mulher.
O falar é que não.

Bem dentro de si,
Até será o mesmo que eu penso
Quando passo alguém.

Berlin, 18 de Junho de 2015
20h38m
Joaquim Luís Mendes Gomes







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