CANTARES DOS INCAS EM CAMINHA
No chão de pedra,
Na praça nobre de granito,
Ressoam fortes e
Melodiosos
Sons de gaitas,
Em sopros altos
De pulmões de Íncas.
Ressonâncias bravas,
Em acordes doces,
Escorrem de escarpas
De fiordes verdes,
Não da Escandinávia,
Mas da Insulíndia.
Fumegam de lava,
Carregam nuvens,
Cruzam os céus,
Atravessam mares,
Trazem perfumes
D’odres
Doutros sabores,
No
batuque
Dos seus tambores.
São filhos das selvas,
Cantar de bosques,
Não tiveram escola,
Nem oficina.
Só tiveram a terra,
Só a guerrra santa
De cada hora
E a sorte ganha,
De cada dia…
Caminha, 25 de Julho de 2001
11h e 35m
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