Cremação do mal
Se desfaçam em pó
Todas as nuvens desse mal
Que vagueia pelo céu do mundo.
Sejam cremados, reduzidos a cinza,
Esses palácios monstruosos
Onde se conspira
Contra a ordem e a paz universal.
Fiquem desertos como o Saara,
Sem um só oásis,
Esses reinos fora,
Onde o rei é o mal supremo,
Que grassa tirano,
Espézinhando inocentes,
Com fome e dor.
Fervam em caldeirões a arder
Como vulcões de lava,
Todas as praças e bolsas
Onde, cego e feroz,
Impera o capital tirano.
Sobre o abismo se lancem
Os criadores das fanáticas teorias más
e seus prégadores
Que escravizam as almas e corpos
Das brandas gentes.
E, finalmente, fique limpo e verde o mundo,
Como o criou seu Criador
Para bem de toda a humanidade,
Igual e sem excepção...
ouvindo Brendan Berry
Berlin, 13 de Junho de 2015
6h38m
o sol raia quente
Joaquim Luís Mendes Gomes
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