segunda-feira, 15 de junho de 2015

morte da poesia

A morte da poesia

Ficaria negro o mundo
mesmo brilhando o sol.

Seria um mar profundo,
sem peixes nem algas verdes.

Seria um céu sem estrelas,
sem lua nem luar.

Uma seara seca,
sem sementes para semear.

Lá se ia o sabor da vida,
desde o nascer até ao fim.

Morreria a alegria
e a vontade de viver.

Perderiam as cores
todas as telas.
Ficariam de cinza
e natureza morta,
Sem a beleza do sol-pôr.

Quem serviriam as ondas do mar,
sem um poeta ou pescador?...

Berlin, 16 de Junho de 2015
7h42m
Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário