sexta-feira, 10 de outubro de 2014

sempre diferente...

Sempre diferente…

É sempre diferente
O dealbar de cada dia.

Aquele tom azulíneo,
Pintado de cobre,
Que vestia o céu,
Dá lugar à luz brilhante
Dum sol em fogo.

Aquele verde escuro
Das copas dormentes,
Se abre em flor,
Cantando hinos.

E o verde dos campos,
Sementeira de cor
Que a madrugada fez.

E as aves em bandos
Como chilreiam alegres.

E os almocreves, tangendo os burros,
Pelas aldeias fora.
Fumegando frio.

E o azul do céu,
Que grande manta,
Que dossel doirado,
Da cor do mel.

Como pode minha alma imortal
Deixar de amar!...

Bendito dia!
Que está a nascer…

Ouvindo André Rieu mais uma vez

Mafra, 10 de Outubro de 2014
8h16m

Joaquim Luís Mendes Gomes

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