Sempre diferente…
É sempre diferente
O dealbar de cada dia.
Aquele tom azulíneo,
Pintado de cobre,
Que vestia o céu,
Dá lugar à luz brilhante
Dum sol em fogo.
Aquele verde escuro
Das copas dormentes,
Se abre em flor,
Cantando hinos.
E o verde dos campos,
Sementeira de cor
Que a madrugada fez.
E as aves em bandos
Como chilreiam alegres.
E os almocreves, tangendo os burros,
Pelas aldeias fora.
Fumegando frio.
E o azul do céu,
Que grande manta,
Que dossel doirado,
Da cor do mel.
Como pode minha alma imortal
Deixar de amar!...
Bendito dia!
Que está a nascer…
Ouvindo André Rieu mais
uma vez
Mafra, 10 de Outubro de 2014
8h16m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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