sábado, 4 de outubro de 2014

dona Mãe-Natureza...

Dona Mãe-Natureza…
Ascendência real.
Vive no mundo,
Sozinha,
Órfã de Pai e de Mãe.
Gerou tantos filhos.
Cobriu toda a terra.
Pintou-a de verde.
Coloriu-a de azul,
Na tona do mar.
Carregou-a de luz.
Encheu de vento,
Com monções a soprar.
Atirou para o ar,
Caravelas de nuvens,
De tempos a tempos,
Se põem a chorar.
Regando os campos,
As serras e montes.
Enchendo as fontes
Que matam a sede.
Fez selvas e prados,
Onde vivem as feras.
Num reino de paz,
Com regras e leis,
Para exemplo dos homens.
De vez em quando se zanga.
Com quem a maltrata.
Declara vingança,
Com guerra feroz.
E sai vencedora.
Depressa se esquece.
E volta a cobrir todo o mundo
Com um manto de harmonia
E glória sem fim…
Ouvindo Sibelius,
Mafra, café caracol, 4 de Outubro de 2014
9h10m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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