Minha cara…
Pinto minha
cara da cor do alabastro…
Me prostro
no teu regaço
E espero o
teu carinho.
Preciso sentir-me
amado.
Não importam
os braços
Desde que me
apertem ao peito,
Me abracem.
Escorracem este
vazio que me enche.
Respiro teu
ar.
Bebo da sede
que sai do teu olhar
E me lava a
dor
Que me tolda
e faz chorar.
Será do
tempo
Ou das horas
irrequietas,
Em que
procuro
E não te
encontro.
Sirvo um
cálice de vinho fino
E canto um
hino com tanto calor
Como o suor
Que se
desprende e banha
Este meu
leito.
Fico sonhando
com sonhos de encanto
E um pranto
doce
Se ergue em
coro.
Faz tanto
tempo
Que eu já
não choro.
Brado ao
vento
Minhas quimeras
azuis,
São como
ondas e vagas
Que vão e
vêm.
Me banho
nelas.
Me seco ao
sol
E adormeço…
Mafra, 5 de
Outubro de 2014
14h44m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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