quarta-feira, 29 de outubro de 2014

precisamente por isso...

Precisamente por isso…
Não adianta vasculhar explicações.
Tudo se desencadeou.
Não foi devidamente acautelado.
Ruiu enfim,
O último reduto.
E desabou…
No chão.
De forma tal, não tem recuperação possível.
Tudo estilhaçado.
A alma despedaçada,
Jaz desfeita e morta.
O corpo é um montão de cacos.
Só desfeito em pó
E solto ao vento.
Se vá...à sorte.
A terra o receba bem.
Para nova forma,
Com outra alma…
Ouvindo Lang Lang…
Em liebestraum de Schuman
É madrugada escura
Mafra, 30 de Outubro de 2014
6h6m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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