Gramática da
alma…
Aprendi na
gramática muitas regras e capítulos.
Uma estante
de remédios.
Para todas
as tosses.
Não vi a
alma da gramática.
Por que mora
na literatura.
Tem gravuras,
De forma
estranha.
Tem fonéticas.
E vozes
estranhas
Como fadas
Que voam
nocturnas.
Encontrei sistemas.
As leis do
belo
Em formas
gráficas.
Mas que
pensa é quem as traça,
Com linhas
breves.
Imagens de
imagens
Que não têm
leis.
São gravícas,
giram em órbitas.
Como as
estrelas.
Umas elípticas.
Outras singelas.
Descrevem quadros
Plenos de
cor.
Pintam searas.
Escalam montanhas.
Derretem o
gelo,
Em bolas de
neve.
Escorregam nas
escarpas.
Em aluvião.
Chegam ao
chão
E ficam água…
Mafra, 3 de
Outubro de 2014
15h16m
JoaquimLuís MendesGomes
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