Sinto em mim o mar…
Umas vezes revolto.
outras mansinho como um cordeiro.
Dou-lhe um grito.
Ele se acalma.
Aflito.
Me beija a pele.
Faz-me carinhos.
Com suas ondas.
Sua espuma
Me sossega a mente.
Me chama terno.
Mergulho nele.
E cavalo doido,
Me leva a correr.
Não uso esporas.
Só uma vergasta.
De o fazer vibrar.
Quando se assanha,
Solto-lhe as rédeas.
Vai pelo mundo
De fazer tremer…
Traz-me prendas.
Beijinhos doces.
Estrelas do mar.
Me enfeito com elas.
Fico a escrever…
Mafra, 13 de Outubro de 2014
13h 2m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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