Meus medos…afinal…
Guardava meus medos numa caixinha tão
pequena.
Estavam lá todos.
Dos maiores aos mais pequenos.
Era assim que eu vivia sossegado.
Não queria senti-los.
Não queria ouvi-los.
Me serrazinavam a vida,
Dia e noite,
Rai’s os partam.
Mas ficavam negros os meus olhos
Só de vê-la.
Certo dia, remédio santo.
Peguei nela.
Fui de Gaia até ao Porto.
A meia ponte…
Fui ao bolso.
Ganhei coragem.
Peguei nela.
Lancei-a ao rio…
Afinal…era só medo!
Mafra, 26 de Outubro de 2014
3h2m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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