Tudo é efémero…
Não vale a pena filosofar
À volta disto.
Tudo é caduco.
Não há reinado, por mais fulguroso,
Que não termine.
A história está cheia.
De imperadores.
Conquistadores.
Tiranos e capitães esquecidos.
Sobram castelos e fortalezas,
Com muralhas
Em pedra grossa e reforçada.
Por esses montes.
Só o vento, o sol e a chuva
Os visita, mesmo mortos,
Da mesma forma
Como nos tempos de glória.
Restam inertes,
Sem faraós,
Só com múmias,
As pirâmides e os colossos.
Ficaram obsoletas,
Quase cegas,
Todas as grandiosas bibliotecas
E os faróis de Alexandria.
Tudo apagou.
Até os mares secaram,
Fecharam a porta
Ou mudaram de continente…
Ouvindo, uma vez mais, os “Nocturnos”
de Chopin, enquanto o sono não vem
Mafra, 22 de Agosto de 2015
3h5m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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