quarta-feira, 19 de agosto de 2015

segundo poema ...

Segundo poema de amor...
Sinto vertigens de amar.
Minha alma é uma locomotiva a carvão sempre incandescente.
Me arrasta por esse mundo,
através de vales e de montanhas,
arrombando portas,
com túneis longos.

Sou uma ameaça paras as flores da Primavera.
Não sou borboleta.
Onde poiso me aproprio e me entrego.
Só faço escala em portos
para saciar o meu porão.
Atravesso a vida navegando nas asas dos meus sonhos.
Mas sinto o norte sempre bem à vista.
É minha bússola.
Não vá perder-me na escuridão.
Pretendo iluminar e aquecer
por onde eu passo.
Dando e recebendo.
Minha regra primeira
é tudo ouvir
e guardar o melhor de tudo.
Nunca adormeço sem espalhar amor à minha beira...
Mafra, 20 de Agosto de 2015
6h49m
clareando suavemente
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário