As horas da madrugada...
Siderais são as horas da madrugada.
São leves. Transparentes.
Diáfanas.
Quentes.
Solitárias.
Nós e nós.
Nosso mundo.
Imenso e fundo.
Um universo
que é só nosso.
Sem passado
nem futuro.
Só presente.
Caleidoscópicas.
Cores e formas inconsistentes.
Variáveis.
Não têm ritmo.
Flutuantes.
Silenciosas.
Virtuais.
Só têm cores.
Insinuantes.
Não têm cheiro.
Não têm espaço.
Sedutoras.
Não têm limites.
Têm as formas da minha alma...
ouvindo de Mozart o Raequiem, com o saudoso Cláudio Abado
De madrugada
Mafra, 23 de Agosto de Agosto de 2015
4h44m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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