segunda-feira, 31 de agosto de 2015

pelas frestas só...

Pelas frestas só…

Pelas simples frestas
me entra a luz e o mundo.
Com cor e som.

Se esvai o negrume
E a alegria vem.

Porque os olhos enchem
E também o peito.
Se ouve o coração.

Vê-se a cor do dia.

E o bom vizinho mais o seu cão,
Na primeira volta
das muitas que eles irão dar.

E as cambiantes de verde-escuro que a mata tem.

O prado amarelecido que o sol queimou.

Só os cavalos nele encontram pão.


Vinda do mar, ao longe,
chega a frescura, com sabor a sal.

Como prisioneiro,
Só lhe adivinho as ondas
Tanto eu queria saltar…

Mafra, 31 de Agosto de 2015
7h45m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes​

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