Pelas frestas só…
Pelas simples frestas
me entra a luz e o mundo.
Com cor e som.
Se esvai o negrume
E a alegria vem.
Porque os olhos enchem
E também o peito.
Se ouve o coração.
Vê-se a cor do dia.
E o bom vizinho mais o seu cão,
Na primeira volta
das muitas que eles irão dar.
E as cambiantes de verde-escuro que a mata tem.
O prado amarelecido que o sol queimou.
Só os cavalos nele encontram pão.
Vinda do mar, ao longe,
chega a frescura, com sabor a sal.
Como prisioneiro,
Só lhe adivinho as ondas
Tanto eu queria saltar…
Mafra, 31 de Agosto de 2015
7h45m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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