É nos espaços milimétricos
que eu faço acrobacias.
Levo horas,
levo dias.
Navegando nos meus sonhos.
Caravela de asas cheias,
no meu mar das fantasias.
Arregaço minhas mangas.
Olhos presos ao infinito.
Fico alerta,
dia e noite,
como farol aos navegantes.
Sinto fome e sinto frio,
me aqueço ao luar.
Só repouso fora de horas.
Não tenho horas para adormecer.
Por mim, não haveria noite.
Seria dia até morrer...
Mafra, 11 de Agosto de 2015
13h39m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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