Temos de esperar...
Temos de deixar passar as nuvens negras
que toldam o nosso céu.
O sol há-de raiar de novo.
Vivemos num cerco muralhado de caricaturas,
perversas,
geradas pela maldição dos tempos.
Irromperam inesperadas,
do ermo estéril
da estupidez,
com ares de arrogância.
São elas que ditam as leis e regras desta cega exploração dos pobres em favor de quem nada faz.
Com artimanhas tenebrosas financeiras
que só os diabólicos pensamentos engendram
e que não lembram a ninguém...
Mas tudo vai passar.
Há-de nascer o dia
em que o normal será o normal...
ouvindo Hélène Grimaud, "adágio de Mozart" ao piano
ainda reina a escuridão
Mafra, 18 de Agosto de 2015
6h10m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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