sábado, 15 de agosto de 2015
massagem...
Massagem…
Me levanto ao nascer do dia
E me ponho a caminho.
Vou seu rumo. Ao acaso.
Subo. Desço.
Pisando o chão com estes pés,
Num passo a passo.
Ora lento ora apressado,
Conforme a inclinação da terra.
Sinto o bater do coração
Um motor aceso
Que nunca dorme.
Como ele gosta desta aragem fresca e matinal.
É da massagem que ele gosta e saboreia.
Como a fornalha do vento
Em sopro.
Ou as velas do meu barco
Sobre as ondas.
Fica rubro e aquece.
Desfaz as sombras e as nuvens baças da tristeza ou do desânimo.
Sinto o sangue a correr nas veias
Dando voltas pelo meu corpo.
Matando a fome e sede
Deste enxame imenso
de células vivas, laboriosas, como abelhas.
O meu cortiço.
Sempre em romagem.
Mafra, 16 de Agosto de 2015
7h16m
Clareando apesar do nevoeiro
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário