Poema da tarde...
Moinho branco,
uma porta de azul,
no alto do monte,
caiado de fresco,
secando ao sol.
Três velas ao vento
voando,
uma mó de granito,
gemendo soturno lá dentro.
Te vejo de longe,
a bailar,
todo o dia moendo,
mastigando a seco o grão,
tornado farinha,
promessa de pão.
Carregado de sacos,
submisso e calado,
desce o jumento,
atrás do moleiro,
Contente e cansado.
Farinha moída.
Acabou de escrever,
horas a fio,
seu poema da tarde...
Mafra, 8 de Agosto d 2015
18h17m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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