Minhas penas...
Arremessei ao vento as minhas penas todas.
Toldaram o céu de nuvens negras.
Só uma chuva densa e carregada voltará a abrir as portas
ao sol da vida.
Esmigalhei no chão
as pedras duras
do meu caminho.
Fi-las em pó.
As levou o vento.
Descarreguei meu pranto
nesta encosta íngreme.
E um rio brotou...
Vai chegar ao mar.
Ergui meus braços.
Aclamei a vida.
Ofertei ao céu meu hino de esperança...
no fim das penas.
Mafra, 6 de Agosto de 2015
9h51m
jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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