Estavam secas.
O vento as tombou.
A chuva as molhou.
Jazem dormentes,
Coladas no chão.
Escondem as larvas que as hão-de comer.
Repasto sereno.
Mesa bem posta.
A Natura bem faz.
O resto aduba a terra,
onde dormem sementes.
Há árvores infantes
que querem crescer.
Abraçadas de ramos,
com folhas e flores.
Regalo dos olhos
de quem vai a passar.
Mafra, 16 de Agosto de 2015
14h27m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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