A harmonia das aldeias…
Desde as poveiras às mais ermas,
Nas encostas serranas.
Nascem ao acaso.
Suas casinhas e suas ruelas
Brotam dos tempos
Conforme as eras.
A mesma traça.
Castelinhos de pedras.
Tal como nasceram.
Telhas de barro,
Em duas águas.
Escorrendo para o chão.
Uma portinha em madeira,
Pintada de branco,
Afitada de azul.
Duas janelas,
Todas em pau.
Um quinchoso pequeno.
Horta das couves.
Pasto das galinhas.
Cercado de canas.
Um quinteiro para o feno,
Adubo dos campos.
Um poço baixinho,
Puxado à corda.
Sem água encanada.
O largo do povo,
No meio da terra.
Serve de feira
E recreio para o povo.
Uma igrejinha pequena,
Toda de branco,
Onde servem a Missa.
Alimento da paz…
Mafra, 15 de Agosto de 2015
19h11m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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