Tropecei num moinho de vento no alto do monte
e caí.
Desci o caminho de terra batida e barro com pedras.
Caí e esmorrei os joelhos.
Azar...
Lavei-os na água corrente do rio
e, vestido, afoguei os meus males.
Estendi-me ao sol a arder na relva bravia e sequei-me.
Matei a sede bebendo do rio.
Consolado, acordei na madrugada com frio ao luar.
Bendisse a queda que dei no moinho...
Mafra, 10 de Agosto de 2015
17h29m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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