segunda-feira, 10 de agosto de 2015

moinho de vento...

Moinho de vento...

Tropecei num moinho de vento no alto do monte
e caí.

Desci o caminho de terra batida e barro com pedras.
Caí e esmorrei os joelhos.

Azar...

Lavei-os na água corrente do rio
e, vestido, afoguei os meus males.

Estendi-me ao sol a arder na relva bravia e sequei-me.

Matei a sede bebendo do rio.
Consolado, acordei na madrugada com frio ao luar.
Bendisse a queda que dei no moinho...

Mafra, 10 de Agosto de 2015

17h29m

Jlmg

Joaquim Luís Mendes Gomes

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