terça-feira, 11 de agosto de 2015

mar da Ericeira...

mar da Ericeira...

Chovem-me na mesa
salpicos de sal
do mar da Ericeira.

Uma toalha de névoa
tapa-me o céu
com farrapos de cinza.

Há corpos esbeltos
molhando os pés
no baile das ondas.

Enquanto nas mesas,
debaixo dos toldos,
se exalam odores de café.

Aguardo sereno e calado
a hora tardia do poema que chegue...

Bar "setemomentos" , arredores de Mafra,
11 de Agosto de 2015
1016m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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