terça-feira, 19 de janeiro de 2016

voltar à superfície...



Voltar à superfície…

Serenamente, deixemos a profundidade escura do silêncio doentia.
Onde o sol não chega.
Deixemos lá sepultadas nossas tristezas.

Vistamos uma roupa nova
E sigamos a rota alba da alegria
Vivendo bem um dia em cada dia.

O bem supera em muito o mal
Que nos rodeia.
Há sempre frestas de luz na escuridão
Para nos nortear.

Tomemos a ponte
Que nos leva à outra margem.
A do sul, onde sopra o vento da bonança.
Alcancemos a esperança daquele sonho
Que tivemos.
Outras cores e outros sons
Encham de paz a nossa alma…

Berlim, 20 de Janeiro de 2016,
8h18m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes



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