Campina de
morangos
Floresce em
mim uma campina verde
De morangos
silvestres.
Parecem amoras.
Se propagam
pelo chão como numa ramada.
Bebem do sol
as cores.
E pelo
amanhecer, raiam de túrgidos,
Como se
fossem gigantes.
E vão
amadurecendo.
Os colho em
cabazes.
Pelas tantas
da tarde,
Perco a
vergonha
E os devoro
faminto
Como se
fossem derradeiros.
Suave delícia
que a sorte
Me reservou.
Bendita campina
Que se
desfaz em morangos
Com se
fossem carinho…
Berlim, 29
de Janeiro de 20216
13h56m
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário