A conta-gotas…
Pingam as
horas a conta-gotas
Como o pêndulo
do relógio.
De nuvens se
tapa o céu
Para logo se
desnudar.
Para trás
não corre o rio
Mesmo que se
revire a Terra.
Mais
depressa se esquece a facada
Que uma
falta de atenção.
Ninguém
dorme por gosto ao mau relento
Se lhe
abrirem uma só porta.
Tenho medo
de quem se cala
Quando era a
hora de estrebuchar.
Quem, por
mal, me humilhou na vida,
Não tem
direito ao meu perdão.
Só quem
sofreu na pele
Entende bem
o que é sofrer.
Berlim, 26
de Janeiro de 2016
9h26 m
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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