Caixa de sapatos…
Tudo o que aproveitei de 2015
Coube justo numa caixa de cartão,
Daqueles sapatos novos
Que me deu o meu irmão.
O resto foi lixo.
Para incinerar e adubar a terra.
Nela guardei os meus poemas
E todos “os belos gostos” que me
renderam.
As belas cartas dos meus amigos.
Os seus postais.
Das suas viagens.
Os desenhos lindos dos meus três
netos,
Com tantas cores.
Os avisos do IRS com seus reembolsos.
Os forçados…
Que ajudam nas férias.
As fotos lindas que eu tirei.
Minhas saudades.
E, num cantinho, escuro,
As palavras loucas que por dizer
ficaram.
Eram pedradas…
Berlim, 2 de Janeiro de 2016
19h11m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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