domingo, 10 de janeiro de 2016

desencanto...



Dor do desencanto…

É preciso sentir na pele
Essa dor tangente
Que desaperta e desenlaça
Toda a esperança.

Aquela vela acesa
Que se acende
Nos bancos estremes da escola.

Quando os sonhos se entranham
Na nossa alma.
Bandeiras esvoaçantes
Que só o vento sabe desfraldar.

Mas, de repente, vem a tempestade.
Tudo leva à frente.
Nossos sonhos desfalecem.
Só conta salvar da morte a vida
Porque essa, sim, é a prenda mais valiosa.

Presa a nós,
Nada a prende.
Nada a desfaz.
Só a morte…

Ouvindo Mendelssohn, em violino, por Hilllary Hunt

Berlim, 10 de Janeiro de 2016
13h2m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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