Dor do desencanto…
É preciso sentir na pele
Essa dor tangente
Que desaperta e desenlaça
Toda a esperança.
Aquela vela acesa
Que se acende
Nos bancos estremes da escola.
Quando os sonhos se entranham
Na nossa alma.
Bandeiras esvoaçantes
Que só o vento sabe desfraldar.
Mas, de repente, vem a tempestade.
Tudo leva à frente.
Nossos sonhos desfalecem.
Só conta salvar da morte a vida
Porque essa, sim, é a prenda mais valiosa.
Presa a nós,
Nada a prende.
Nada a desfaz.
Só a morte…
Ouvindo Mendelssohn, em violino, por Hilllary Hunt
Berlim, 10 de Janeiro de 2016
13h2m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário