Magnitude da consciência...
Aquele aparelho enigmático,
sempre em acto, que nos dita
a voz do que é bom e não.
O tomtom que sempre foi
e nos aponta o caminho certo
nos meandros confusos desta vida.
A fonte inesgotável das boas acções
que tornam habitável este mundo.
O templo sempre aberto para o culto da verdade.
A religião suficiente para quem não foi bafejado
por uma fé.
O tratado sempre aberto onde se encontram todas as filosofias da existência.
O calendário de doze meses e das luas cheias,
que nos lembra as nossas festas.
O sol sempre aceso
que ilumina nosso caminho.
Um mar de bons conselhos,
qualquer que seja a nossa idade...
ouvindo Brahms, concerto nº 1, piano e orquestra, por Hélène Grimaud
amanheceu com chuva
Berlim, 24 de Janeiro de 2016
8h50m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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